Câncer de pele: conheça tipos, diagnóstico e tratamento

Câncer de pele corresponde ao crescimento desordenado de células cutâneas, originando tumores que podem invadir tecidos e até causar metástase. Embora a exposição solar excessiva seja a principal causa, fatores como pele clara, histórico familiar e uso de bronzeamento artificial elevam o risco.

Segundo dermatologistas, reconhecer precocemente cada subtipo é decisivo para a escolha da terapia e para aumentar as chances de cura. Exame clínico, dermatoscopia e biópsia seguem como padrões diagnósticos, enquanto cirurgia, radioterapia e imunoterapia figuram entre as estratégias de tratamento.

Câncer de pele: conheça tipos, diagnóstico e tratamento

Principais subtipos e características

Carcinoma basocelular – Mais frequente, aparece como nódulo perolado ou mancha rosada que pode ulcerar. Cresce lentamente e raramente se espalha, mas provoca danos locais se negligenciado. A remoção cirúrgica, inclusive pela técnica de Mohs, garante altas taxas de cura.

Carcinoma espinocelular – Segundo em incidência, surge como nódulo firme avermelhado ou lesão escamosa que pode sangrar. Possui maior potencial metastático, sobretudo em lábios e orelhas ou em pacientes imunocomprometidos. Tratamento inclui excisão, radioterapia ou terapias tópicas, exigindo acompanhamento contínuo.

Melanoma – Subtipo mais agressivo, origina-se nos melanócitos e geralmente se manifesta como mancha escura de bordas irregulares, cores variadas e diâmetro superior a 6 mm. A cirurgia com margens amplas é o padrão inicial; imunoterapia, quimioterapia ou terapias-alvo entram em cena nos estágios avançados.

Carcinoma de células de Merkel – Raro e altamente letal, apresenta-se como nódulo vermelho ou púrpura de rápido crescimento em áreas expostas ao sol, principalmente em pessoas com mais de 50 anos ou imunossuprimidas. Combinação de cirurgia, radioterapia e imunoterapia é indicada, mas a mortalidade permanece elevada.

Prevenção e acompanhamento

O uso diário de filtro solar com FPS adequado, roupas protetoras, chapéu e a evitação do sol entre 10h e 16h reduzem significativamente o risco. Consultas dermatológicas anuais e autoexame mensal da pele facilitam a detecção precoce. Para informações adicionais, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) oferece guias atualizados sobre prevenção e tratamento.

Em caso de lesão suspeita, procure um especialista: diagnósticos feitos nos estágios iniciais possibilitam taxas de cura que superam 90 % nos carcinomas basocelular e espinocelular e ultrapassam 95 % no melanoma inicial.

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Crédito da imagem: Dikushin Dmitry/Shutterstock

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