Câncer de pele: como prevenir após diagnóstico de Bolsonaro

Câncer de pele: como prevenir após diagnóstico de Bolsonaro — O ex-presidente Jair Bolsonaro teve confirmada, nesta quarta-feira (17), a presença de um carcinoma nas lesões retiradas no último domingo. O quadro reacende o alerta para o tipo de tumor mais frequente no Brasil, diretamente associado à exposição aos raios ultravioleta.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o câncer de pele não melanoma corresponde a 31,3 % dos casos oncológicos no país. Embora menos letal que o melanoma, a detecção precoce continua sendo o principal fator de sucesso terapêutico.

Câncer de pele: como prevenir após diagnóstico de Bolsonaro

O não melanoma engloba os carcinomas basocelular e espinocelular. O primeiro cresce lentamente e é menos agressivo; o segundo evolui rápido, pode não cicatrizar e oferece risco de metástase. Já o melanoma, responsável por 3 % dos diagnósticos, surge em manchas ou pintas irregulares e tem alto potencial de disseminação.

Médicos utilizam o método ABCDE para avaliar lesões suspeitas: Assimetria, Bordas irregulares, Cores variadas, Diâmetro acima de 6 mm e Evolução rápida. Qualquer alteração exige consulta imediata ao dermatologista para biópsia e confirmação do diagnóstico.

Entre os fatores de risco estão histórico familiar, pele clara, presença de muitas pintas e uso de imunossupressores. A Instituto Nacional do Câncer (INCA) reforça que proteger-se do Sol continua sendo a estratégia mais eficaz de prevenção.

Veja as principais recomendações:

  • Evitar exposição solar prolongada entre 10h e 16h;
  • Usar roupas, chapéus de aba larga, óculos com filtro UV e sombrinhas;
  • Aplicar filtro solar de FPS 30 ou superior, reaplicando a cada duas horas, após mergulho ou suor excessivo;
  • Proteger também os lábios com filtro específico;
  • Realizar check-up dermatológico anual para rastreamento de lesões.

Quando identificado no estágio inicial, o câncer de pele costuma ser curado somente com a remoção cirúrgica da lesão. Casos avançados podem exigir imunoterapia ou medicamentos orais direcionados a mutações genéticas específicas.

Em suma, a atualização do estado de saúde de Bolsonaro evidencia a importância da vigilância contínua e da adoção de hábitos seguros sob o Sol. Mantendo consultas regulares e seguindo as medidas de proteção, é possível reduzir significativamente o risco de desenvolver a doença.

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Imagem: arboursabroad.com/Shutterstock

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