Aumento do Game Pass: Microsoft justifica reajuste

Aumento do Game Pass domina as discussões entre jogadores desde que a Microsoft confirmou o novo preço de R$ 120 para a modalidade Ultimate, válido a partir de 1º de outubro. A companhia reconhece o descontentamento, mas defende que a medida permitirá incluir mais benefícios no serviço de assinatura.

Em declaração ao site de tecnologia The Verge, Dustin Blackwell, diretor de comunicação de games e plataformas da Microsoft, afirmou que “reajustes nunca são divertidos”, porém necessários para manter o ecossistema sustentável e competitivo. Segundo ele, a empresa “está ouvindo a comunidade” e pretende equilibrar o impacto financeiro com “mais valor agregado”.

Aumento do Game Pass: Microsoft justifica reajuste

Blackwell não sinalizou qualquer possibilidade de rever os novos valores. Ele destacou que o Game Pass continua recebendo lançamentos no dia do lançamento, reforçando o argumento de que o custo adicional será compensado por um catálogo expandido e melhorias na experiência do usuário.

Enquanto isso, interesse por “cancelar Game Pass” disparou em ferramentas de busca, reflexo da insatisfação gerada pelo reajuste. Analistas observam que a reação inicial é típica em mudanças de assinatura, mas o impacto real só será medido nos próximos trimestres, quando os números oficiais de assinantes forem divulgados.

Especialistas lembram que a Microsoft vem investindo em aquisições de estúdios e na inclusão de títulos de alto orçamento já no lançamento, estratégia que elevou os custos operacionais do serviço. Para manter a oferta, a companhia avalia que o aumento se tornou inevitável.

Até o momento, os preços reajustados já estão ativos na loja oficial da Microsoft e nas carteiras digitais dos consoles Xbox. Quem desejar permanecer no plano deverá aceitar a nova cobrança no próximo ciclo de faturamento; caso contrário, é possível cancelar a qualquer momento sem multas.

No panorama geral da indústria, outros serviços seguiram caminhos parecidos: Sony elevou o valor da PlayStation Plus em 2024, e a Netflix também revisou seus pacotes nos últimos anos, reforçando uma tendência de repasse de custos à base de usuários.

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Crédito da imagem: Voxel