Ataques israelenses em Gaza deixam 14 mortos, dizem médicos

Ataques israelenses em Gaza deixam 14 mortos, dizem médicos. A nova série de bombardeios contra Gaza City, realizada na madrugada deste sábado (14), provocou 14 mortes e acelerou o êxodo de moradores que tentam escapar dos combates, informaram autoridades de saúde palestinas.

Os ataques ocorrem no momento em que o Exército de Israel intensifica a ofensiva para destruir a infraestrutura militar do Hamas e continua orientando civis a migrarem para o sul, área que considera “zona humanitária”. Mesmo com a abertura esporádica de corredores de evacuação, a fuga se dá em condições precárias, sem água, eletricidade ou internet.

Ataques israelenses em Gaza deixam 14 mortos, dizem médicos

Segundo o diretor do Hospital Shifa, Dr. Rami Mhanna, seis das vítimas pertenciam à mesma família atingida dentro de casa; outras cinco morreram nas proximidades da Praça Shawa. O Ministério da Saúde de Gaza calcula que mais de 65 mil pessoas foram mortas em 23 meses de conflito, número considerado crível pela ONU.

Evacuação em massa agrava crise humanitária

À medida que colunas de palestinos carregam sacolas ou empurram carrinhos improvisados rumo ao sul, organizações humanitárias alertam para o agravamento da fome e das doenças. O site da ONU classifica a situação em Gaza City como “fome estabelecida”, enquanto a UNICEF denunciou o roubo, sob ameaça armada, de alimentos terapêuticos destinados a crianças gravemente desnutridas.

Pressão interna em Israel

Em Jerusalém e Tel Aviv, milhares de israelenses, inclusive familiares dos 48 reféns ainda mantidos em Gaza, protestaram para exigir que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu negocie um cessar-fogo. Eles acusam o governo de prolongar a guerra para permanecer no poder. Manifestações também exibiram faixas pedindo ajuda internacional para finalizar o conflito.

Reconhecimento do Estado Palestino ganha força

Enquanto isso, países como Reino Unido, França, Canadá e Portugal sinalizam apoio à criação de um Estado palestino na próxima Assembleia Geral da ONU. Lisboa já definiu domingo como data oficial para o reconhecimento, movimento que pressiona por uma solução diplomática mesmo com a escalada dos combates.

O cenário permanece imprevisível. O Exército israelense não divulga prazos para a operação atual, sugerindo que a campanha, vista como crucial para enfraquecer o Hamas, pode durar meses.

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Crédito da imagem: Global News / Reprodução

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