Ataque a usina nuclear de Kursk marca Dia da Ucrânia

Ataque a usina nuclear de Kursk marca Dia da Ucrânia

Ataque a usina nuclear de Kursk marca Dia da Ucrânia foi a principal acusação feita por Moscou neste domingo (24), data em que Kiev celebrou 34 anos de independência da antiga União Soviética.

Ataque a usina nuclear de Kursk marca Dia da Ucrânia

Segundo autoridades russas, drones ucranianos atingiram a central nuclear de Kursk, no oeste do país, causando incêndio em um transformador que foi rapidamente controlado. Não houve feridos e os níveis de radiação permaneceram dentro da normalidade, informou o serviço de imprensa da usina no Telegram.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) declarou estar ciente das notícias sobre o fogo, mas disse não ter confirmação independente. O diretor-geral Rafael Mariano Grossi reforçou que “toda instalação nuclear deve ser protegida o tempo todo”. Kiev não comentou imediatamente a acusação.

Na mesma madrugada, bombeiros combateram chamas no porto de Ust-Luga, na região de Leningrado, também atribuídas a destroços de cerca de dez drones derrubados pela defesa aérea russa. O Ministério da Defesa de Moscou afirmou ter interceptado 95 aeronaves não tripuladas sobre território russo.

Do lado ucraniano, a força aérea relatou o lançamento de 72 drones e iscas, além de um míssil de cruzeiro disparados pela Rússia. Destes, 48 teriam sido abatidos ou bloqueados por guerra eletrônica.

Os ataques ocorreram enquanto o presidente Volodymyr Zelensky discursava na Praça da Independência, em Kiev. Ele destacou que o país “construirá uma Ucrânia capaz de viver em segurança e paz” e defendeu uma “paz justa”.

Na capital ucraniana, o primeiro-ministro canadense Mark Carney anunciou investimento de 2 bilhões de dólares canadenses (US$ 1,5 bilhão) em ajuda militar. A Noruega também prometeu 7 bilhões de coroas (US$ 695 milhões) para sistemas de defesa aérea Patriot, em parceria com a Alemanha.

Em outra frente, Rússia e Ucrânia trocaram 146 prisioneiros cada, além de oito civis da região de Kursk. Zelensky confirmou que “nossos compatriotas estão voltando para casa”, incluindo militares e civis capturados desde 2022.

Os episódios evidenciam a escalada de drones e reforçam os riscos para infraestrutura crítica, enquanto diplomatas buscam apoio militar e soluções diplomáticas para o conflito.

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Crédito da imagem: Globalnews.ca

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