Ataque à flotilha de Greta Thunberg foi novamente registrado nesta quinta-feira (24), quando um dos barcos que transporta ajuda humanitária para Gaza sofreu um impacto atribuído a possível drone, segundo organizadores da missão.
Imagens divulgadas pelos ativistas mostram chamas e danos no casco da embarcação, que integra um grupo de navios civis empenhados em furar o bloqueio naval israelense e entregar suprimentos ao território palestino.
Ataque à flotilha de Greta Thunberg é o 2º em dois dias
Especialistas ouvidos pela unidade BBC Verify analisaram o vídeo e confirmaram que o dispositivo encontrado a bordo “tem características de uma granada”. Duas fontes independentes em armamentos disseram que o modelo se assemelha a explosivos utilizados em drones de pequeno porte, reforçando a suspeita de ataque aéreo deliberado.
A ofensiva ocorre menos de 48 horas após incidente semelhante contra outro barco da mesma flotilha. Na ocasião, não houve feridos, mas os danos obrigaram a tripulação a interromper a rota. Até o momento, não há relatos de vítimas também na segunda ocorrência, porém líderes da missão alertam para o risco crescente.
A sueca Greta Thunberg, conhecida por sua militância climática, viaja com dezenas de voluntários e afirmou que “não será intimidada”. O grupo, composto por médicos, engenheiros e jornalistas, carrega toneladas de mantimentos essenciais, como alimentos, medicamentos e filtros de água.
Israel ainda não se pronunciou oficialmente sobre o novo episódio. Organizações de direitos humanos pedem investigação independente e garantias de passagem segura para a ajuda, lembrando que o bloqueio marítimo foi intensificado durante a guerra em Gaza.
De acordo com analistas, ataques a alvos civis violam convenções internacionais. A Human Rights Watch e outros observadores internacionais reforçam que qualquer ação militar contra missões humanitárias deve ser apurada. Detalhes adicionais sobre os danos podem ser lidos na cobertura da BBC em https://www.bbc.com/news.
O coletivo de ativistas estuda solicitar escolta internacional. Enquanto isso, a frota restante avalia se prosseguirá viagem ou aguardará condições de segurança.
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Crédito da imagem: BBC/Divulgação