Apple investe na China apesar de pressão de Trump

Apple investe na China apesar de pressão de Trump

Apple investe na China mesmo em meio à escalada da tensão comercial entre Washington e Pequim. Em reunião realizada na quarta-feira (15) com o ministro da Indústria chinês, Li Lecheng, o CEO Tim Cook garantiu que a companhia “seguirá ampliando aportes no mercado local”, conforme consta no relatório oficial do governo chinês.

De acordo com o documento, Cook destacou a “parceria duradoura” da Apple com fornecedores asiáticos e ressaltou que eventuais tarifas extras anunciadas pela Casa Branca não afetarão o plano de expansão. A empresa não divulgou valores nem cronograma, mas, segundo analistas, busca preservar uma posição neutra diante das duas maiores economias do planeta.

Apple investe na China apesar de pressão de Trump

A promessa de novos investimentos desafia abertamente o ex-presidente Donald Trump, que pressiona multinacionais a transferirem linhas de produção para os Estados Unidos. Ainda assim, a Apple mantém forte dependência da cadeia chinesa: a maior parte dos iPhones continua sendo montada no país, que oferece mão de obra especializada e infraestrutura logística.

Em março, durante visita a Pequim, Cook já havia anunciado um fundo de energia limpa de 720 milhões de yuans (mais de R$ 550 milhões) para apoiar metas ambientais locais. Meses depois, em encontro na Casa Branca, sinalizou a Trump a possibilidade de aplicar até US$ 100 bilhões em fábricas norte-americanas e ampliar a produção na Índia, numa estratégia de diversificação de risco.

A posição equilibrada reflete a cautela de empresas dos EUA que evitam desagradar qualquer lado, explica um consultor ouvido pela Reuters. “Grandes marcas prometem investir em ambos os mercados para reduzir exposição política”, afirmou o especialista.

Além de reuniões oficiais, o executivo visitou a loja da Apple em Xangai e divulgou a chegada do iPhone Air ao país. O modelo ultrafino, apresentado em setembro, estava retido por limitações ao eSIM — único chip compatível com a versão. Com a liberação do serviço pelas principais operadoras chinesas, o aparelho entra em pré-venda nesta sexta-feira (17) por 9.000 yuans (cerca de R$ 6,8 mil).

Li Lecheng reiterou que a China “permanece de portas abertas” a capitais estrangeiros e espera que a Apple “cresça junto aos fornecedores locais”. A empresa, por sua vez, aposta na manutenção de relações estáveis para sustentar a produção de futuros dispositivos, incluindo o recém-lançado iPhone 17.

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Imagem: Justin Sullivan/Getty Images

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