Aluno detido após usar ChatGPT para planejar assassinato

Aluno detido após usar ChatGPT para planejar assassinato

Aluno detido após usar ChatGPT para planejar assassinato é o caso que mobilizou autoridades no condado de Volusia, na Flórida (EUA). Um estudante de 13 anos foi levado sob custódia depois de abrir o ChatGPT em sala de aula e perguntar “como matar meu amigo?”.

O alerta partiu do Gaggle, sistema de vigilância que monitora laptops fornecidos pela escola. Assim que a consulta violenta foi detectada, a polícia escolar foi avisada e removeu o adolescente da classe para prestar esclarecimentos.

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Aluno detido após usar ChatGPT para planejar assassinato

Segundo o registro obtido pelo portal G1, o jovem afirmou que “estava só brincando” após se irritar com o colega. Mesmo assim, a direção acionou a polícia do condado, que determinou a detenção imediata do aluno em um centro de custódia para menores, onde ele aguarda decisão judicial.

Sistema de vigilância por IA identificou a ameaça

O Gaggle analisa em tempo real textos, buscas e imagens produzidos pelos alunos. Quando termos relacionados a violência, automutilação ou cyberbullying aparecem, o software emite notificações automáticas para a equipe de segurança. De acordo com o The Washington Post, aproximadamente 1.500 distritos escolares norte-americanos já utilizam a tecnologia.

Contexto de ataques aumenta a vigilância

A Flórida carrega o trauma do massacre de Parkland, em 2018, quando 17 pessoas foram mortas na Marjory Stoneman Douglas High School. Esse histórico faz com que qualquer menção a violência em ambiente escolar seja tratada como potencial ameaça, reforçando a política de tolerância zero.

Debate entre prevenção e excesso de punição

Educadores defendem que sistemas de monitoramento como o Gaggle salvam vidas ao permitir intervenções rápidas. Críticos, no entanto, argumentam que a ferramenta pode criminalizar comentários feitos sem intenção real de dano, como o caso do aluno detido após usar o ChatGPT.

No depoimento, o estudante disse ter apagado a pergunta e negou possuir armas em casa. A polícia, porém, optou por mantê-lo detido até que o juiz determine possíveis medidas socioeducativas.

Casos como este evidenciam o desafio de equilibrar segurança nas escolas e proteção de direitos dos alunos em um cenário de crescente uso de inteligência artificial.

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Crédito da imagem: frimufilms/Freepik

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