Black Friday 28 de novembro: orientações essenciais para escapar de fraudes e golpes online

Black Friday 28 de novembro: orientações essenciais para escapar de fraudes e golpes online

Uma das datas mais aguardadas pelos consumidores, a Black Friday programada para 28 de novembro, deve movimentar R$ 13,6 bilhões no varejo brasileiro, montante 16,5% superior ao registrado em 2024. O indicador, apurado por um estudo da consultoria Gauge em associação com a agência W3haus, ilustra o apetite de compra em um cenário de grandes descontos. Ao mesmo tempo, o crescimento vertiginoso do evento cria um ambiente fértil para fraudadores que procuram explorar a pressa e a empolgação do público. A seguir, um guia detalhado com as principais precauções sustentadas pelas informações originais sobre como evitar armadilhas virtuais e manter dados financeiros protegidos.

Índice

Dimensão do evento e oportunidade para criminosos

O volume de vendas projetado para este ano amplia a visibilidade de marcas, plataformas de comércio eletrônico e meios de pagamento. Com milhões de consumidores atentos a anúncios e “ofertas-relâmpago”, golpistas encontram espaço para disseminar promoções irreais, clonar perfis nas redes sociais e induzir pagamentos que não serão convertidos em produtos entregues. O fenômeno se intensifica porque muitos usuários costumam agir com menos cautela quando percebem que o preço de um item desejado caiu drasticamente por tempo limitado.

Quem são os alvos mais frequentes

Perfis falsos miram tanto compradores experientes quanto consumidores ocasionais. O engano pode ocorrer em qualquer ponto da jornada de compra: na busca inicial por produtos, na comparação de valores ou na fase de pagamento. Criminosos aproveitam a força de marcas estabelecidas para dar veracidade às páginas fraudulentas, reproduzindo logotipos, paletas de cores e linguagem visual similares às originais. A estratégia reforça a ilusão de legitimidade e aumenta as chances de o usuário fornecer informações sensíveis.

Ofertas inacreditáveis e a importância da comparação de preços

Uma das recomendações centrais para reduzir o risco de perda financeira é simples: desconfiar de produtos “incríveis” com valores muito abaixo daqueles praticados por varejistas reconhecidos. Confirmar o preço do mesmo item em lojas conhecidas permite perceber discrepâncias que indicam potencial fraude. Ao identificar variações expressivas, o comprador deve considerar a possibilidade de se tratar de um golpe em vez de uma oportunidade legítima. Essa medida, embora básica, bloqueia muitas tentativas de estelionato estruturalmente apoiadas em descontos que desafiam a lógica de mercado.

Verificação de perfis e domínios oficiais

No ecossistema das redes sociais, a criação de contas falsas com perfis patrocinados é um método recorrente para atrair vítimas. Para se resguardar, o consumidor precisa checar se o endereço de internet, o nome de usuário e a URL que aparecem nos anúncios correspondem exatamente às credenciais oficiais da empresa. Erros sutis de grafia, variações de sufixo (por exemplo, “.net” em vez de “.com.br”) ou ausência de selos de verificação costumam sinalizar ações maliciosas. A atenção ao detalhe é fundamental, pois fraudes bem elaboradas tentam reproduzir cada elemento visual das páginas legítimas.

Mensagens fraudulentas em nome de bancos e fintechs

Instituições financeiras e startups de serviços de pagamento raramente enviam links de ofertas por WhatsApp, e-mail ou redes sociais. Toda interação oficial costuma ocorrer dentro dos aplicativos próprios, nos sites ou nos canais verificados dessas empresas. Mesmo assim, golpistas recorrem ao prestígio desses nomes para distribuir comunicações fictícias que prometem crédito facilitado, cashback ou condições exclusivas de parcelamento. Ignorar qualquer link suspeito recebido fora dos ambientes oficiais evita que dados de login, senha ou número de cartão sejam capturados.

Duplo prejuízo: ausência de produto e vazamento de dados

Ao interagir com um fraudador, o consumidor não apenas corre o risco de não receber a mercadoria adquirida, mas também de entregar a terceiros informações confidenciais. Dados de cartão, senhas de acesso e registros pessoais podem ser reutilizados em compras adicionais ou em esquemas de identidade falsa. Essa dupla ameaça evidencia a necessidade de postura preventiva contínua, em vez de ações pontuais somente no momento da compra.

Atenção a mensagens diretas e e-mails repentinos

Golpes de engenharia social frequentemente começam com um contato inesperado: e-mails, SMS, mensagens privadas ou publicações patrocinadas que copiam o formato de notificações reais. A orientação mais segura consiste em evitar cliques em links incluídos nesse tipo de comunicado, especialmente se o texto apela para senso de urgência ou exclusividade. Caso o consumidor tenha interesse na suposta oferta, o ideal é acessar manualmente o site oficial da loja ou do banco, sem utilizar o hiperlink fornecido na mensagem.

Transferências via Pix: conferência de dados e uso do botão de contestação

O avanço do Pix como meio de pagamento rápido trouxe conveniência, mas também ampliou o número de golpes que transitam por essa rota. Antes de confirmar uma transferência, é indispensável revisar atentamente o nome ou razão social do recebedor, bem como a chave apresentada na tela. Se, mesmo com a cautela, o consumidor identificar fraude apenas após concluir o envio, o sistema disponibiliza no aplicativo bancário o botão de contestação. Essa ferramenta autoriza o titular a sinalizar o golpe à instituição, que iniciará o procedimento de análise. Importante frisar que a contestação não cobre desacordos comerciais, arrependimentos de compra ou erros comuns de digitação no valor ou na chave.

Recursos de segurança disponibilizados pelo Nubank

Algumas empresas de tecnologia financeira oferecem mecanismos extras de proteção. No caso do Nubank, o aplicativo exibe um Alerta de Golpe sempre que a conta destinatária apresenta histórico de denúncias. Ao visualizar a notificação, o cliente pode cancelar a operação ou optar por prosseguir ciente do risco. Em compras online pagas com cartão de crédito, a fintech recomenda o uso do cartão virtual — permanente ou temporário — criado no próprio app. Como os dados desse cartão diferem dos do plástico físico, ele pode ser bloqueado imediatamente se houver suspeita de fraude, sem comprometer o cartão principal.

NuPay como indicador de validação do e-commerce

O Nubank também menciona que, quando a loja virtual aceita o sistema de pagamento NuPay, o consumidor pode ter maior confiança no processo. O motivo é que a plataforma de vendas precisa passar por homologação e validação antes de oferecer essa forma de quitação. Apesar dessa camada adicional de segurança, o usuário deve assegurar que a etapa de confirmação da compra ocorra dentro do aplicativo oficial do Nu, evitando redirecionamentos externos.

Resumo prático das medidas de proteção

Com base nos fatos levantados, as ações prioritárias para atravessar a Black Friday sem prejuízos incluem:

Suspeitar imediatamente de preços muito abaixo da média de mercado.
Verificar URLs, perfis e logotipos para confirmar autenticidade.
Recusar links enviados por mensagens não solicitadas ou canais informais.
Revisar dados do destinatário antes de concluir qualquer Pix.
Acionar o botão de contestação apenas em situações de fraude consumada.
Preferir cartões virtuais e observar alertas oferecidos por fintechs.
Confirmar que pagamentos via NuPay são finalizados dentro do aplicativo oficial.

Perspectiva para consumidores e varejistas

O recorde de faturamento projetado para 28 de novembro reforça o potencial positivo da Black Friday para a economia, mas evidencia igualmente a necessidade de vigilância constante. Empresas legítimas têm interesse em transações seguras, pois fraudes prejudicam tanto clientes quanto reputações corporativas. Ao adotar o conjunto de precauções detalhado nos tópicos anteriores, o comprador aumenta suas defesas contra golpes e contribui para um ambiente de comércio eletrônico mais confiável, alinhado ao crescimento expressivo esperado para o período.

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