Os 10 Pokémon com menor desempenho em batalhas na série e nos jogos

Os 10 Pokémon com menor desempenho em batalhas na série e nos jogos

No universo de mais de mil espécies já catalogadas na franquia Pokémon, a busca por uma equipe equilibrada é uma constante tanto no anime quanto nos jogos. Entretanto, a ampla variedade de criaturas leva, inevitavelmente, ao surgimento de alguns exemplares cujo desempenho em combate permanece muito aquém do esperado. A lista a seguir descreve, de forma factual, dez Pokémon que se tornaram sinônimo de baixa efetividade, explicando quando foram introduzidos, quais são suas características centrais, de que maneira funcionam em batalha e por que costumam ser ignorados pelos treinadores.

Índice

Critérios que definem a baixa efetividade

Para determinar por que determinados Pokémon são classificados como pouco úteis, é preciso considerar três fatores descritos nos materiais oficiais: estatísticas de base inferiores à média, conjunto de movimentos limitado e fraquezas múltiplas que comprometem a durabilidade em confronto. A combinação desses elementos resulta em criaturas que, segundo a própria comunidade, tendem a permanecer em sistemas de armazenamento, em creches ou são utilizadas apenas para funções muito específicas.

Jumpluff

Introduzido na segunda geração, Jumpluff reúne os tipos Planta e Voador. Embora o design leve e a velocidade razoável pareçam promissores, o desempenho cai por terra devido à fragilidade explícita: são cinco fraquezas, entre elas a de Gelo, que causa dano dobrado. Em um cenário com opções mais equilibradas e versáteis, a criatura raramente encontra espaço em times competitivos, já que o repertório de golpes e habilidades não compensa a vulnerabilidade diante de ataques comuns.

Dunsparce

Também da segunda geração, Dunsparce apresenta estatísticas consideradas fracas e um visual que, apesar de singular, nunca empolgou estrategistas. Seu acesso a diversos golpes do tipo Normal não suprime a falta de vigor em batalha. A chegada de sua evolução, Dudunsparce (nº 0982), em Scarlet e Violet, elevou as expectativas, mas o resultado prático não mudou. Mesmo com nova forma, continua fácil de substituir e figura entre os Pokémon mais frustrantes para quem busca desempenho consistente.

Sunflora

O girassol da segunda geração, Sunflora, chega a sugerir algum potencial tático. Ao usar a habilidade Clorofila sob clima ensolarado, pode conquistar velocidade acima da média. Contudo, o tipo puro Planta expõe a criatura a fraquezas variadas, como Fogo, Gelo e Veneno. Além disso, papéis ofensivos semelhantes são cumpridos com mais eficiência por alternativas como Venusaur ou Exeggutor. Essa sobreposição de funções reduz as chances de Sunflora ser escolhido em equipes com foco competitivo.

Azurill

Ainda no conjunto de espécies da segunda geração, Azurill ocupa o posto de Pokémon bebê do tipo Normal/Fada. A aparência carismática contrasta com estatísticas iniciais extremamente baixas, posicionando-o entre os menores valores de base de toda a franquia. Comparado a outros Pokémon da mesma categoria, como Elekid, Mime Jr. ou Munchlax, Azurill não apresenta atributo ou movimento capaz de alterá-lo de forma decisiva em confrontos. Seu cenário de maior destaque permanece restrito ao quesito fofura.

Shedinja

Na terceira geração surge Shedinja, do tipo Inseto/Fantasma, cuja mecânica singular chama atenção: possui apenas 1 ponto de HP e depende de uma habilidade especial que evita dano quando o golpe adversário não é superefetivo. A proposta, embora única, torna-se inviável na prática, pois ataques de Fogo, Fantasma, Noturno ou Pedra — frequentes em equipes de alto nível — o derrotam instantaneamente. A exigência de condições extremamente específicas compromete qualquer uso estratégico consistente.

Luvdisc

Também da terceira geração, Luvdisc ficou conhecido quase exclusivamente por fornecer o item Heart Scale, utilizado para reaprender movimentos. Fora essa função de suporte, sua relevância em batalha é mínima. O tipo Água não é acompanhado de evolução, as estatísticas são baixíssimas e o poder ofensivo praticamente inexiste. Embora o formato de coração crie identificação visual, a fragilidade defensiva impede que Luvdisc suporte mesmo confrontos casuais.

Stunfisk

Stunfisk chega na quinta geração ostentando os tipos Terra e Elétrico, além de um design que frequentemente se torna motivo de piada. O conjunto de movimentos limitado, aliado à baixa velocidade, coloca a criatura em desvantagem frente a oponentes ligeiros ou com maior poder de fogo. Mesmo após receber uma variante na oitava geração — agora Terra/Metal — o problema principal permaneceu: fraquezas a golpes fortes que o removem do campo sem dificuldade.

Magikarp

Lançado já na primeira geração, Magikarp é, possivelmente, o símbolo máximo de inutilidade inicial. Durante boa parte do treinamento conhece apenas o movimento Splash, que não provoca dano nem produz efeito relevante. Seu real propósito é servir de ponte para a evolução em Gyarados, um dos Pokémon mais poderosos da franquia. Até atingir esse estágio, porém, Magikarp oferece valor estratégico praticamente zero, tornando a experiência de uso lenta e, muitas vezes, frustrante.

Delibird

Delibird, vindo da segunda geração, combina os tipos Voador e Gelo. À primeira vista, a dualidade parece promissora, mas a prática demonstra o contrário. Seu principal golpe, Present, possui base de dano inconsistente e chega a curar o oponente em determinadas situações. Com estatísticas baixas em todos os atributos e um repertório de golpes limitado, Delibird encontra enorme dificuldade para se manter em campo. Mesmo treinadores que buscam opções alternativas raramente optam por incluí-lo em formações regulares.

Unown

Encerrando a lista, Unown estreou na segunda geração como parte de eventos narrativos. Ele é do tipo Psíquico, apresenta 28 formas inspiradas nas letras do alfabeto e nos símbolos “?” e “!”. Apesar do apelo colecionável, conhece apenas um golpe: Hidden Power, cujo tipo muda de maneira aleatória. A ausência de outros movimentos, as estatísticas incrivelmente baixas e a impossibilidade de evolução resultam em desempenho nulo em combates. Para jogadores completistas, capturar cada forma pode ser um desafio demorado que, no fim, não gera benefícios tangíveis em batalhas.

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