Guia 2025: sete notebooks com bom custo-benefício para acompanhar os estudos

Escolher um notebook adequado às necessidades acadêmicas continua sendo um desafio para estudantes de todas as idades. Em 2025, o mercado brasileiro oferece modelos com configurações suficientes para tarefas como anotações, pesquisas on-line, participação em aulas virtuais e edição de trabalhos. Para ajudar no processo de compra, este guia apresenta sete opções que unem desempenho, autonomia de bateria e preço competitivo, além de detalhar os pontos técnicos que merecem atenção antes da decisão final.

O papel do notebook na rotina escolar

O computador portátil tornou-se parte integrante do cotidiano de quem frequenta escolas, cursos técnicos ou universidades. Ele acompanha o aluno em atividades presenciais, sempre que permitido, e facilita o acesso a plataformas de ensino a distância, possibilitando que o usuário estude de qualquer lugar com conexão à internet. Mesmo nos intervalos, o dispositivo executa tarefas básicas, como acessar redes sociais, reproduzir vídeos em serviços de streaming ou rodar jogos leves, ampliando sua utilidade.

Requisitos de hardware: desempenho sem exageros

Para a maioria dos cursos, configurações avançadas não são indispensáveis. Processadores de entrada ou intermediários das famílias Intel Core ou AMD Ryzen, quando combinados a pelo menos 8 GB de memória RAM, suprem atividades diárias de estudo. A possibilidade de expansão de RAM é aconselhável para quem pretende manter o equipamento por vários anos.

Em termos de armazenamento, a recomendação recai sobre unidades de estado sólido (SSD). Um SSD de 512 GB proporciona inicialização rápida do sistema operacional e espaço suficiente para salvar documentos, apresentações e arquivos multimídia. Caso o orçamento permita, unidades de 1 TB oferecem folga adicional sem alterar significativamente o consumo de energia.

Conectividade, portas e outros recursos essenciais

Conexões sem fio atualizadas diminuem interrupções durante aulas on-line. Modelos com Wi-Fi 6 ou superior oferecem maior estabilidade em ambientes com muitos dispositivos conectados. Para a troca de arquivos entre equipamentos, o Bluetooth na versão 5.0 ou posterior garante taxas de transferência eficientes.

As portas físicas merecem verificação cuidadosa. Entradas USB-A ainda dominam a cena, mas portas USB-C ganham relevância por permitirem dados, vídeo e, em alguns casos, carregamento. Saída HDMI leva o conteúdo para monitores externos ou projetores, útil em apresentações. Entradas P2 para fone e microfone, leitor de cartão de memória e conector RJ-45 para redes cabeadas completam a lista de verificação.

Bateria, tela e portabilidade

Em aulas presenciais, depender de tomadas nem sempre é viável. Por isso, notebooks com autonomia de pelo menos seis horas reduzem a necessidade de carregar adaptadores. Modelos que aceitam recarga via USB-C adicionam conveniência, pois podem compartilhar o carregador do celular.

A tela também influencia a experiência de estudo. Resoluções a partir de Full HD (1920 × 1080) entregam texto nítido e facilitam a leitura de documentos extensos. Painéis com tratamento antirreflexo diminuem o desconforto em ambientes iluminados. Quanto ao tamanho, versões de 13 e 14 polegadas priorizam mobilidade, enquanto 15,6 polegadas agradam quem estuda predominantemente em casa.

O peso final do conjunto, somado à espessura do chassi, define se o equipamento caberá com folga na mochila. Construções em metal ou plástico reforçado aumentam a resistência a pequenos impactos, característica importante para quem transporta o notebook com frequência.

Sistemas operacionais mais encontrados

Windows permanece como a plataforma com maior compatibilidade de softwares educacionais. Distribuições Linux surgem em máquinas de preço reduzido, atendendo usuários que priorizam economia. Já o macOS, presente nos portáteis da Apple, oferece integração estreita com o ecossistema da marca, porém com investimento mais elevado em média.

Sete notebooks indicados para estudar em 2025

A seguir, confira sete modelos comercializados no Brasil, com suas principais especificações e preços médios observados no varejo.

Asus Vivobook Go 15

Com tela de 15,6 polegadas em resolução Full HD e acabamento antirreflexo, o Vivobook Go 15 atende atividades em sala de aula e reuniões virtuais. A bateria de 42 Wh retoma cerca de 60 % da carga em 49 minutos, e o teclado numérico agiliza cálculos. O equipamento conta com processadores AMD Ryzen até a série 5 7520U, opções de até 16 GB de memória RAM e SSD de até 1 TB. Pesa 1,63 kg e custa por volta de R$ 2,4 mil.

Lenovo Ideapad 1i

O Ideapad 1i disputa a preferência de quem busca bom custo-benefício. Com autonomia estimada de seis horas e suporte a carregamento rápido, ele traz slot para expansão de RAM e leitor de cartão SD. O usuário pode escolher processadores Intel que chegam ao Core i7, memória de até 16 GB e SSD de 512 GB. A tela HD de 15,6 polegadas favorece visualização em ambientes internos. O peso fica em 1,6 kg, e o preço inicia em aproximadamente R$ 2,2 mil.

Dell Inspiron 14 2 em 1

A Dell disponibiliza a série Inspiron 14 conversível, cujo visor sensível ao toque gira 360 graus, permitindo o uso como tablet. A tela Full HD+ de 14 polegadas possui proteção antirreflexo. Itens de fábrica incluem botão dedicado ao Copilot, 16 GB de memória DDR5, SSD de 512 GB e processador Intel Core i5. A bateria de 54 Wh recupera cerca de 80 % da capacidade em uma hora. O equipamento pesa 1,7 kg, e o valor médio gira em R$ 5,2 mil.

Samsung Galaxy Book 4

Para quem já utiliza celulares Galaxy, o Galaxy Book 4 integra câmera do smartphone em chamadas de vídeo e sincroniza arquivos entre dispositivos. O produto oferece tela Full HD de 15,6 polegadas, opções de processador Intel até Core i7, até 16 GB de RAM e SSD de 512 GB. A bateria de 54 Wh, somada a recursos de inteligência artificial, promete boa autonomia. Pesando 1,57 kg, apresenta média de preço em R$ 3,2 mil.

HP 256 G9

Focado em tarefas básicas, o HP 256 G9 alcança até oito horas de funcionamento, dependendo do padrão de uso. Acompanha teclado numérico e webcam com redução de ruído para videoconferências. O conjunto técnico inclui processador Intel Core i5, 8 GB de RAM e SSD de 256 GB. A tela HD de 15,6 polegadas e o peso de 1,74 kg completam o perfil. O aparelho é encontrado por volta de R$ 2,4 mil.

Acer Aspire 5 AMD

O Aspire 5 destaca tampa metálica e painel IPS de 15,6 polegadas que mantém a qualidade de imagem em diferentes ângulos. Internamente, traz processador AMD Ryzen 7 5700U, 8 GB de RAM e SSD de 256 GB. A bateria de 48 Wh e o suporte a Wi-Fi 6 aumentam a competitividade do modelo, que pesa 1,76 kg. O valor médio praticado é de R$ 2,6 mil.

Apple MacBook Air M1

Lançado em 2020, o MacBook Air equipado com chip Apple M1 segue relevante pela combinação de leveza e eficiência energética. A tela de 13,3 polegadas em resolução Quad HD, a autonomia de até 15 horas e o peso de 1,29 kg interessam a quem procura um equipamento compacto. A configuração padrão traz 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. O preço médio no país se encontra em torno de R$ 4,3 mil.

Criterios para a escolha final

Ao comparar modelos, é aconselhável priorizar três frentes: desempenho coerente com o tipo de curso, portabilidade adequada ao trajeto diário e autonomia suficiente para um turno de aulas. Somar o valor pedido a esses fatores revela se faz sentido optar por um notebook de entrada ou direcionar recursos a versões mais avançadas, caso o orçamento permita.

Outro ponto envolve a reputação do fabricante e a rede de assistência técnica. Marcas consolidadas tendem a oferecer suporte mais ágil e disponibilidade de peças. Durante a compra, lojas confiáveis e avaliações de consumidores ajudam a evitar promoções enganosas, sobretudo em períodos de grande volume de ofertas, como a Black Friday.

Com as informações acima, o estudante tem base para avaliar as configurações que melhor atendem às demandas de 2025, encontrando equilíbrio entre custo e benefício na hora de investir em um novo notebook.