Apple deve dotar MacBook Pro de touchscreen e tela OLED em 2026, apontam rumores internos

O MacBook Pro, recentemente renovado pela Apple com o inédito chip M5, pode passar por uma transformação ainda mais profunda em 2026. De acordo com informações obtidas pela Bloomberg, modelos futuros deverão incorporar uma superfície sensível ao toque, painéis OLED e um chassi mais leve, marcando a primeira mudança radical de interação no notebook profissional da marca.
- O que há de novo no MacBook Pro divulgado pela Apple
- Detalhamento do chip M5 e sua relevância para inteligência artificial
- Atualizações intermediárias: M5 Pro, M5 Max e manutenção do design
- O que muda em 2026: touchscreen, OLED e estrutura mais fina
- Entendendo a tecnologia OLED e seus benefícios
- Possível adoção de Face ID e webcam em furo na tela
- Reforço nas dobradiças para uso do toque
- Chips da série M6: a base de desempenho da futura geração
- Efeito no preço e na segmentação dos modelos
- Próximos passos até a revolução de 2026
O que há de novo no MacBook Pro divulgado pela Apple
Antes de projetar o olhar para 2026, é importante observar o ponto de partida. A Apple apresentou na quarta-feira (15) o MacBook Pro de 14 polegadas equipado com a plataforma M5. O processador foi desenvolvido em litografia de 3 nanômetros de terceira geração e reúne CPU de até dez núcleos — seis de eficiência e quatro de desempenho —, além de GPU também de dez núcleos, cada um deles munido de Acelerador Neural dedicado. O fabricante afirma que o conjunto oferece quatro vezes mais capacidade de computação gráfica que o chip M4 e 45% de ganho nos recursos visuais.
A lista de melhorias abrange ainda armazenamento mais rápido e autonomia de até 24 horas, segundo estimativas da própria empresa. O notebook mantém a tela Liquid Retina XDR, conhecida pelo forte brilho, e continua adotando o sistema de autenticação biométrica Touch ID integrado à tecla de energia.
Detalhamento do chip M5 e sua relevância para inteligência artificial
O M5 é descrito internamente como o maior salto de performance voltado a inteligência artificial já visto na linha de laptops da Apple. Cada núcleo gráfico embute um Acelerador Neural, arquitetura que multiplica a execução local de modelos de aprendizado de máquina e de recursos agrupados sob o nome Apple Intelligence. Somado ao processo de fabricação em 3 nm, o resultado é um chip capaz de executar tarefas de IA avançadas de forma mais ágil, mantendo consumo energético baixo o suficiente para viabilizar longas jornadas longe da tomada.
Esses avanços são considerados fundação para passos futuros, pois uma interface sensível ao toque exigirá computação gráfica robusta, com menor latência de entrada e maior taxa de atualização para respostas imediatas aos gestos do usuário.
Atualizações intermediárias: M5 Pro, M5 Max e manutenção do design
Apesar da recente estreia, a família MacBook Pro deve receber versões equipadas com chips M5 Pro e M5 Max já no início do próximo ano. As variantes trarão mais núcleos de CPU e GPU, porém preservarão o desenho externo apresentado em 2023, mantendo portas, dimensões e a já conhecida tela mini-LED Liquid Retina XDR.
Em paralelo, a Apple desenvolve revisões de outros computadores da linha Mac: novos MacBook Air, Mac Studio, Mac Mini e dois monitores também estariam programados, todos com incrementos internos, mas sem grandes alterações de chassis no curto prazo.
O que muda em 2026: touchscreen, OLED e estrutura mais fina
A virada prevista para 2026 é, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg, de natureza estrutural. Três eixos concentram a inovação planejada:
Tela touchscreen: pela primeira vez o MacBook Pro passará a aceitar toques diretos, eliminando a limitação atual que reserva a interação apenas ao trackpad e ao teclado. A mudança exigirá dobradiças reforçadas, aumentando a rigidez do painel para lidar com a força aplicada pelos dedos.
Display OLED: o notebook deixará de lado o painel mini-LED para adotar a tecnologia Organic Light-Emitting Diode. Nesse sistema, cada pixel emite luz própria, dispensando retroiluminação. O ganho de contraste, a reprodução de cores mais vivas e a possibilidade de desligar completamente os pontos de luz em áreas escuras são acompanhados de redução na espessura da tela.
Design mais leve e fino: a combinação de OLED, componentes internos compactos e eventuais ajustes de bateria permitirá reduzir peso e espessura, meta recorrente da Apple em cada ciclo de produto.
Entendendo a tecnologia OLED e seus benefícios
O OLED, sigla para Organic Light-Emitting Diode, substitui a tradicional retroiluminação presente em LCDs ou mini-LEDs por pixels que se acendem individualmente mediante estímulos elétricos. Essa propriedade traz três vantagens diretas para um laptop profissional:
Brilho e contraste: como cada ponto gera luz própria, é possível obter pretos absolutos — basta não acionar o pixel — e brancos intensos, elevando a relação de contraste.
Cores mais vivas: a ausência de filtro de luz intermediário preserva saturação e gama, o que beneficia profissionais de vídeo, fotografia e design.
Construção mais fina: sem placa de LEDs dedicada à retroiluminação, o módulo de display torna-se mais esbelto. Esse fator ajuda na redução de peso e abre espaço para componentes adicionais, como sensores ou sistemas de resfriamento dimensionados à nova realidade de uso.
Possível adoção de Face ID e webcam em furo na tela
Outra mudança estudada envolve a substituição do leitor de digitais Touch ID pela autenticação facial Face ID. A adoção, entretanto, pode demorar alguns anos para ficar pronta, pois requer sensores de profundidade e infravermelho integrados ao painel superior do notebook.
O projeto inclui ainda uma webcam embutida em um recorte circular, semelhante ao furo presente no iPhone que abriga o sistema Dynamic Island. Esse reposicionamento liberaria parte da moldura e permitiria encolher as bordas do display.
Reforço nas dobradiças para uso do toque
Para suportar toques e gestos, o MacBook Pro de 2026 deverá ganhar dobradiças mais robustas. Elementos mecânicos reforçados são necessários para evitar trepidação do painel durante o contato com os dedos, mantendo a experiência estável tanto em tarefas leves, como navegação, quanto em fluxos de edição de imagem ou vídeo que exijam precisão.
Chips da série M6: a base de desempenho da futura geração
Os modelos equipados com tela sensível ao toque trarão processadores da família M6, segundo as informações obtidas. Embora detalhes específicos não tenham sido revelados, a expectativa é de que o pulo geracional ofereça mais núcleos de CPU e GPU, além de aceleração neural expandida, fator chave para interfaces gestuais e para otimizações de toque em tempo real.
Efeito no preço e na segmentação dos modelos
A introdução de novas tecnologias costuma repercutir no posicionamento de preço. As fontes ouvidas indicam que o MacBook Pro com touchscreen e OLED será, inicialmente, comercializado somente nas faixas mais altas da linha, deixando os modelos de entrada com configurações tradicionais até que o custo de produção caia.
Isso pode resultar em maior distância de valor entre versões Pro e opções Air, pelo menos nos primeiros ciclos de venda, repetindo o padrão adotado pela Apple quando implementou telas mini-LED e processadores próprios nas gamas superiores antes de disseminar os componentes pelo portfólio.
Próximos passos até a revolução de 2026
Entre o estado atual — marcado pelo chip M5, armazenamento mais veloz e autonomia ampliada — e a grande mudança prevista para 2026, a Apple ainda lançará revisões incrementais. As variantes M5 Pro e M5 Max devem figurar em notebooks de design idêntico ao anunciado nesta semana. Paralelamente, outros computadores da marca receberão saltos de processador, mas sem mexer substancialmente em telas ou estruturas.
A chegada da série M6, da interface touchscreen, do painel OLED e da câmera em furo representará a maior evolução no formato do MacBook Pro em anos. Até lá, o foco recai sobre aperfeiçoar o desempenho de IA e consolidar a plataforma de hardware estreada com o M5, preparando terreno para a transição definitiva para displays de emissão própria de luz e formas de interação além do trackpad tradicional.
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