Cometa Lemmon perde cauda após forte vento solar

Cometa Lemmon perde cauda após forte vento solar

Cometa Lemmon perde cauda após forte vento solar é o novo capítulo da trajetória do cometa C/2025 A6, que surpreendeu astrônomos ao sofrer um “evento de desconexão” a apenas dias de sua maior aproximação da Terra. O fenômeno foi registrado há cerca de dez dias, quando uma rajada de partículas emanadas pelo Sol arrancou parte de sua cauda.

Descoberto em 3 de janeiro de 2025, o Cometa Lemmon surgiu como um ponto fraco no céu, com previsão de brilho máximo em torno da magnitude 9. No entanto, depois de passar atrás do Sol, ressurgiu em agosto muito mais ativo, saltando da magnitude 16,5 para 9 em poucas semanas. A projeção mais otimista agora indica que o corpo gelado pode atingir magnitude 3,7, suficiente para ser visto a olho nu em locais escuros.

Cometa Lemmon perde cauda após forte vento solar

O astrofotógrafo norte-americano Brennan Gilmore flagrou o instante em que o vento solar impactou o objeto em 2 de outubro, usando um telescópio Takahashi Epsilon 130D e uma câmera ZWO. O vídeo em timelapse mostra a cauda, formada por gases e poeira aquecidos, sendo bruscamente deslocada — sinal clássico de uma desconexão provocada por ejeções de massa coronal.

Apesar do dano, o cometa continua visível com magnitude +5,1 e deve chegar ao ponto mais próximo da Terra na terça-feira, 21. Em 8 de novembro, ele alcançará o periélio, concluindo a parte mais quente de sua órbita de 1.350 anos. Eventos semelhantes já afetaram os cometas Nishimura (2023), C/2022 E3 (ZTF) e, mais recentemente, o SWAN (C/2025 R2), reforçando a vulnerabilidade das caudas cometárias.

Segundo especialistas, ventos solares fortes comprimem o campo magnético de um cometa e podem separar a cauda do núcleo em minutos. A NASA explica que essas rajadas carregam plasma altamente energético capaz de percorrer milhões de quilômetros a centenas de quilômetros por segundo.

Resta saber se o Cometa Lemmon conseguirá regenerar sua cauda até sua passagem mais próxima da Terra. A observação contínua será fundamental para entender como esses objetos se recuperam após sucessivos impactos solares.

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Crédito: Brennan Gilmore

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