Final de Boots: entenda o desfecho da série da Netflix

Final de Boots é o assunto do momento entre os assinantes da Netflix que já maratonaram os oito episódios da primeira temporada da dramédia militar. Inspirada no livro “The Pink Marine”, a produção mostra o recruta Cam, de 18 anos, enfrentando preconceito e testes extremos para se tornar fuzileiro naval em 1990, quando ser gay nas Forças Armadas norte-americanas era proibido.
Ao longo dos capítulos, Cam conta com o apoio do Sargento Sullivan, também gay e não assumido, mas a investigação da NCIS sobre a orientação sexual do militar coloca ambos em risco. O último episódio reúne todas as tensões, deixando perguntas que já movimentam especulações sobre um segundo ano.
Final de Boots: entenda o desfecho da série da Netflix
Sullivan desobedece à Capitã Fajardo e sai do acampamento para resgatar o recruta Jones, perdido após um exercício noturno. Cam o acompanha, contrariando ordens diretas. Quando localizam Jones, o sargento ordena que Cam o leve ao caminhão médico sozinho, afirmando que sua missão de “transformar o garoto em fuzileiro” terminou ali. A série não revela o paradeiro de Sullivan, mas indica um futuro sombrio: além da investigação por homossexualidade, ele se vê às voltas com um possível processo por quase matar um homem em um bar.
Jones, por sua vez, agrediu brutalmente Cam para conseguir dispensa médica alegando distúrbios do sono. O plano foi arquitetado pelo próprio Sullivan, que queria ensinar ao protagonista a não confiar em ninguém dentro da corporação. O episódio final mostra a complexidade desse relacionamento e ressalta o custo psicológico da formação militar.
Outro ponto de tensão é Ray, amigo de Cam que deixou a Força Aérea. No começo, o jovem diz sofrer de problemas de visão, mas crises de ansiedade revelam que a dispensa teve origem em questões de saúde mental — tema recorrente na série, que denuncia o tabu sobre o assunto nas fileiras militares.
Além de costurar esses dramas pessoais, Boots sugere gancho histórico para uma continuação: um noticiário reproduzido na cerimônia de formatura menciona a Guerra do Golfo (1990-1991). Se renovada, a série pode acompanhar Cam e Ray em possível deslocamento para o conflito, enquanto o destino de Sullivan permanece em aberto.
Para compreender o contexto real por trás da história, vale conferir o livro autobiográfico que inspirou a trama, “The Pink Marine”, no qual o autor Greg Cope White narra sua própria experiência no Corpo de Fuzileiros.
Com humor ácido e crítica social, Boots conseguiu equilibrar comédia e drama, expondo preconceito, estratégias de sobrevivência e a importância da saúde mental em ambientes de alta pressão.
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Fonte: Divulgação/Netflix
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