Inteligência Artificial elimina vagas de entrada para jovens

Inteligência Artificial elimina vagas de entrada para jovens

Inteligência Artificial elimina vagas de entrada para jovens e acende um sinal vermelho no mercado de trabalho. Estudos recentes indicam que sistemas automatizados vêm ocupando funções de nível básico em ritmo acelerado, especialmente em suporte, tecnologia e administração, áreas tradicionalmente usadas como porta de entrada para carreiras.

Levantamento da British Standards Institution (BSI) com executivos de sete países revela que 41% deles já reduziram equipes graças à IA, enquanto 39% admitiram cortar justamente as posições iniciais. Nos Estados Unidos, a Universidade Stanford constatou queda de 16% na contratação de profissionais entre 22 e 25 anos desde o fim de 2022, confirmando o efeito imediato sobre a Geração Z.

Inteligência Artificial elimina vagas de entrada para jovens

A lógica corporativa é clara: algoritmos entregam tarefas repetitivas com maior velocidade e menor custo, tornando o investimento em treinamento de novos colaboradores menos atraente. Esse movimento desloca o primeiro degrau da experiência profissional e alimenta o termo “job-pocalypse”, usado por especialistas para descrever a erosão das oportunidades iniciais.

Apesar de as máquinas replicarem bem regras e padrões, pesquisadores alertam que falta a elas vivência, contexto e sensibilidade prática — exatamente o que os iniciantes adquirem ao longo do tempo. Sem abertura para error e aprendizado, o mercado corre risco de enfrentar, em poucos anos, um apagão de mão de obra qualificada, já que não haverá veteranos no futuro.

A tensão vai além dos números. Pesquisa Reuters/Ipsos mostra que 71% dos norte-americanos temem desemprego estrutural causado pela tecnologia e 77% receiam manipulação de informações por sistemas de IA. Outros 61% se preocupam com o consumo energético dos data centers que sustentam a inovação, indicando que o debate inclui impactos sociais, ambientais e políticos.

Para a CEO da BSI, Susan Taylor Martin, o dilema central é equilibrar ganhos de produtividade com inclusão. Ela defende programas de requalificação contínua e incentivos governamentais que mantenham jovens na força de trabalho. O jornal The Guardian destaca que, sem essas políticas, a automação pode ampliar desigualdades e comprometer o crescimento de longo prazo.

Enquanto empresas consolidam estratégias digitais, especialistas reforçam que a inovação precisa de base humana sólida. Investir em educação técnica, habilidades socioemocionais e estágio supervisionado pode criar uma ponte entre tecnologia e geração de talentos.

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Crédito da imagem: Stock-Asso/Shutterstock

zairasilva

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