BYD Song Pro híbrido flex estreia no Brasil rumo à COP30

BYD Song Pro híbrido flex desembarca oficialmente no Brasil como o primeiro plug-in do mundo capaz de rodar com gasolina e etanol em qualquer proporção. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (9), durante a inauguração da fábrica da montadora em Camaçari (BA).

No mesmo evento, a companhia confirmou que as primeiras 30 unidades do utilitário esportivo participarão da COP30, marcada para 2025 em Belém (PA), antes de chegar às concessionárias nacionais.

BYD Song Pro híbrido flex estreia no Brasil rumo à COP30

Desenvolvida por mais de 100 engenheiros brasileiros e chineses ao longo de dois anos, a motorização 1.5 aspirada flex trabalha em conjunto com o sistema elétrico Dual Mode Intelligent (DM-i). Na prática, o trem de força prioriza a propulsão elétrica, enquanto o motor a combustão atua, sobretudo, como gerador de energia para recarregar a bateria de tração mesmo com o veículo em movimento.

Segundo a fabricante, a calibração foi adaptada à matriz energética do país, permitindo o uso de etanol, gasolina ou qualquer mistura entre ambos sem comprometer desempenho ou eficiência.

A reestilização externa adota a filosofia Dragon Design Face, com para-choque dianteiro redesenhado, faróis afilados ligados por barra cromada e novas rodas, aproximando o SUV do visual do BYD Tan.

Wang Chuanfu, CEO global da BYD, afirmou que a tecnologia nasceu após visitar o Brasil e identificar o potencial do etanol: “Decidimos trazer nossa plataforma plug-in com um motor flex desenvolvido por e para este país”. A iniciativa reforça a estratégia da gigante chinesa, que já ultrapassou 172 mil veículos eletrificados vendidos no mercado brasileiro, de acordo com dados compilados pela Reuters.

O lançamento ocorre às vésperas do Salão do Automóvel 2025, programado para 22 a 30 de novembro, em São Paulo (SP), evento no qual a BYD confirmou presença e promete exibir mais modelos eletrificados equipados com a nova arquitetura híbrida.

Com a chegada do Song Pro híbrido flex, a montadora indica que a tecnologia deverá ser gradualmente incorporada a outros veículos de seu portfólio nacional, fortalecendo a oferta de opções eletrificadas que aproveitam o etanol como aliado de baixo carbono.

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Crédito da imagem: Divulgação/BYD