Pam Bondi depoimento no Senado expõe clima partidário

Pam Bondi depoimento no Senado expõe clima partidário

Pam Bondi depoimento no Senado expõe clima partidário. A primeira ida da procuradora-geral dos Estados Unidos a uma audiência de fiscalização no Congresso confirmou as previsões de confronto político, dois semanas após o Departamento de Justiça indiciar o ex-diretor do FBI James Comey.

Com ânimos acirrados, Bondi enfrentou questionamentos de democratas sobre suposta politização do órgão e ataques de republicanos a investigações conduzidas durante governos anteriores. A audiência, realizada na Comissão de Justiça, durou cerca de cinco horas.

Pam Bondi depoimento no Senado expõe clima partidário

Seguindo a estratégia adotada por membros recentes do governo Trump, Bondi partiu para o ataque logo no início. Quando pressionada sobre o envio da Guarda Nacional, disparou que esperava que “os senadores Dick Durbin e Alex Padilla amassem seus estados tanto quanto odeiam Donald Trump”. Diante de perguntas sobre a relação de doadores democratas com Jeffrey Epstein, a chefe do Departamento de Justiça lembrou que vários parlamentares receberam recursos de figuras ligadas ao finado condenado por tráfico sexual.

Além das críticas, a procuradora-geral evitou respostas. Alegou não comentar “assuntos de pessoal” ao ser perguntada sobre demissões de alto escalão, tampouco detalhou “investigações em curso”, incluindo o caso Comey. Até mesmo diante de uma foto sua ao lado do ex-presidente, publicada um dia após Trump cobrar a acusação contra Comey, limitou-se a dizer que “adorava a imagem”.

Bondi procurou redirecionar o debate para números de combate ao crime. Citou prisões em Washington, apreensões de armas em Chicago e confisco de drogas na fronteira, sustentando que o governo “retorna à missão central de enfrentar o crime real”. Pesquisas indicam que segurança pública ainda mobiliza eleitores independentes, argumento que a Casa Branca considera terreno favorável.

O tratamento do caso Epstein gerou questionamentos de ambos os partidos. Democratas insistiram em saber se o FBI encontrou fotos comprometedoras ou transações suspeitas. Bondi repetiu que não comentaria e afirmou que não existe lista de “clientes” de Epstein, desmentindo declarações anteriores. Republicano John Kennedy sugeriu que o empresário Howard Lutnick, vizinho de Epstein, preste depoimento; Bondi respondeu que a decisão cabe a Lutnick e ao diretor do FBI.

Enquanto democratas denunciaram “instrumentalização sem precedentes” da Justiça, republicanos aproveitaram para retomar críticas a investigações sobre a família Biden e ao inquérito russo de 2016. O resultado, segundo o senador Alex Padilla, foi “um espelho partidário” em que cada lado acusa o outro de minar o Estado de Direito — avaliação que pareceu condensar o sentimento de toda a sala.

Para detalhes adicionais sobre os bastidores da audiência, a BBC fornece cobertura aprofundada.

No fim, o depoimento deixou claro que as discussões sobre politização do Departamento de Justiça continuarão no centro do debate eleitoral. Acompanhe outras análises em nossa editoria de Notíciase tendências e mantenha-se informado.

Crédito da imagem: Reuters

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