Ataque dos EUA a barco de drogas mata 4 na Venezuela

Ataque dos EUA a barco de drogas mata 4 na Venezuela

Ataque dos EUA a barco de drogas provocou a morte de quatro pessoas em águas internacionais próximas à Venezuela, informou o secretário de Defesa norte-americano, Pete Hegseth. Segundo ele, a embarcação transportava “grande quantidade de entorpecentes rumo aos Estados Unidos”.

Hegseth declarou na rede X que a operação foi conduzida na área de responsabilidade do Comando Sul e faz parte de uma série de ofensivas contra o que Washington classifica como “narco-terrorismo”. O secretário prometeu “continuar os ataques até que a ameaça aos americanos seja eliminada”.

Ataque dos EUA a barco de drogas mata 4 na Venezuela

Esta é a quarta ação letal em um mês. No início de setembro, outro bombardeio no sul do Caribe deixou 11 mortos; dias depois, duas ofensivas distintas mataram seis pessoas. O presidente Donald Trump, em publicação na Truth Social, afirmou que a embarcação destruída levava drogas suficientes “para matar de 25 a 50 mil pessoas”.

Apesar das alegações, o governo dos EUA não divulgou provas sobre a carga ou a identidade dos ocupantes. Juristas internacionais criticam as operações, classificando-as como possíveis violações do direito internacional. As autoridades norte-americanas, porém, sustentam tratar-se de um ato de autodefesa.

Um memorando confidencial enviado ao Congresso e revelado por veículos dos EUA na quinta-feira indica que Washington considera estar em “conflito armado não internacional” com cartéis de drogas. A definição permitiria ao governo recorrer a poderes de guerra, como a eliminação de “combatentes inimigos” sem ameaça imediata ou detenção indefinida — prerrogativas semelhantes às adotadas contra a Al-Qaeda após 11 de Setembro.

Até o momento, Caracas não comentou o ataque de sexta-feira. O presidente Nicolás Maduro já havia condenado ações anteriores e prometido defender a soberania venezuelana diante da “agressão” dos EUA. Analistas preveem escalada na tensão bilateral caso as operações persistam.

Especialistas ouvidos por veículos de referência, como a BBC, apontam que classificar o tráfico como “ataque armado” cria precedente para o uso ampliado de força militar contra grupos criminosos transnacionais.

Com a nova ofensiva, somam-se 21 mortes atribuídas às operações antinarcóticos norte-americanas no Caribe neste mês, reforçando dúvidas sobre transparência e proporcionalidade das ações.

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Crédito da imagem: Donald Trump/Truth Social

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