Arma anti-drone Leonidas derruba 50 unidades de uma vez

Arma anti-drone Leonidas derruba 50 unidades de uma vez. Desenvolvido pela fabricante norte-americana Epirus, o sistema de micro-ondas de alta potência demonstrou neutralizar enxames inteiros de drones em um teste militar conduzido no Camp Atterbury, Indiana.
Durante o exercício, o equipamento emitiu um único pulso eletromagnético capaz de desativar 49 drones simultaneamente, além de derrubar outras 12 unidades isoladas, totalizando 61 alvos destruídos. Observadores do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e representantes de nove países aliados acompanharam a demonstração.
Arma anti-drone Leonidas derruba 50 unidades de uma vez
O Leonidas utiliza nitreto de gálio (GaN) como semicondutor principal, recurso que amplia a eficiência do pulso de micro-ondas de alta potência (HPM). O software embarcado, baseado em inteligência artificial, ajusta a intensidade do disparo, seleciona alvos específicos e até calcula a zona de queda de cada drone, reduzindo riscos para tropas aliadas.
Como o sistema funciona e variações de uso
Segundo a Epirus, o pulso eletromagnético do Leonidas não gera radiação ionizante, permanecendo seguro para operadores e civis em áreas controladas. Além da versão fixa, há um modelo instalado sobre veículos militares e outro “portátil”, integrado a drones de menor porte para missões de apoio.
Os testes incluíram cinco cenários que simulam ataques de diferentes altitudes e direções, interceptação de unidades isoladas e neutralização seletiva de alvos. A empresa afirma que a versão atual, em desenvolvimento desde 2022, apresenta alcance superior e maior efetividade em comparação com protótipos anteriores. Informações detalhadas sobre armas de energia dirigida vêm sendo acompanhadas por veículos de imprensa internacionais, como a CNN, que já destacou o avanço dessas tecnologias na segurança global.
A Epirus enxerga o Departamento de Defesa dos EUA como principal cliente potencial, mas outros governos aliados também demonstraram interesse no dispositivo, especialmente em operações que envolvem enxames de drones, recurso cada vez mais comum em conflitos contemporâneos.
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Imagem: Divulgação/Epirus
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