Plano de paz de Trump para Gaza é aceito por Israel

Plano de paz de Trump para Gaza é aceito por Israel

Plano de paz de Trump para Gaza ganha força após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, manifestar apoio à proposta durante reunião de alto nível na Casa Branca, em Washington.

A iniciativa, apresentada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, prevê cessar-fogo imediato, libertação de todos os reféns em até 72 horas e criação de um conselho de governo provisório composto pelo próprio Trump e pelo ex-premiê britânico Tony Blair.

Plano de paz de Trump para Gaza é aceito por Israel

De acordo com o comunicado oficial, Netanyahu levará o texto de 20 pontos ao seu gabinete ainda nesta semana para votação formal. Não há confirmação de que o Hamas aceitará os termos, embora o grupo tenha recebido um resumo do acordo por mediadores egípcios e cataris.

O plano não exige a retirada de civis da Faixa de Gaza e estabelece a formação de uma força internacional de segurança para assumir o policiamento no período de transição, além do desarmamento gradual do Hamas. Em contrapartida, centenas de presos palestinos seriam libertados por Israel.

No mesmo encontro, Netanyahu telefonou ao primeiro-ministro do Catar, xeique Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, para pedir desculpas pelo ataque israelense de 9 de setembro em Doha, que mirava dirigentes do Hamas e matou um militar catariano. A ofensiva gerou forte reação de países árabes e raro sinal de impaciência dos EUA em relação a Tel Aviv.

Segundo a Casa Branca, Al Thani aceitou as desculpas e reiterou disposição de Doha em continuar atuando como mediador. O Catar, que abriga bases americanas, condenou a ação como “violação flagrante” do direito internacional, posicionamento respaldado por Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Internamente, a coalizão de governo em Israel enfrenta pressão dos setores mais à direita. Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional, classificou o bombardeio no Catar como “justo e ético”, em contraponto ao tom conciliador adotado por Netanyahu nos Estados Unidos.

Em Washington, Trump afirmou estar “muito confiante” em um desfecho rápido para o conflito. Ele sinalizou que os EUA apoiarão Israel caso o Hamas rejeite o acordo, mas ressaltou que a prioridade é encerrar quase dois anos de hostilidades. A posição foi recebida com cautela por diplomatas da ONU; o embaixador palestino no organismo, Riyad Mansour, disse que está pronto para colaborar “sem perder um minuto” pela paz. Informações adicionais sobre a reunião podem ser consultadas no portal das Nações Unidas: https://www.un.org/.

Analistas observam que a adesão do Hamas continua sendo o principal obstáculo. O grupo mantém cerca de 48 reféns, dos quais Israel acredita que 20 estejam vivos, e condiciona qualquer trégua à retirada total das tropas israelenses da faixa costeira.

Em meio às incertezas, o Departamento de Estado norte-americano reforçou que “um bom acordo deixa todas as partes um pouco descontentes”, sinalizando pressão para que ambos os lados cedam.

Resumo: a configuração inédita do conselho de transição, o engajamento de mediadores regionais e a pressão internacional apontam para uma oportunidade real de cessar-fogo. Acompanhe nossa cobertura completa de notícias e tendências e saiba como o desfecho em Gaza pode redesenhar os rumos da política no Oriente Médio.

Crédito da imagem: Global News / Reprodução

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