Rússia ameaça resposta decisiva a qualquer agressão

Rússia ameaça resposta decisiva a qualquer agressão

Rússia ameaça resposta decisiva a qualquer agressão foi a declaração central do chanceler Sergey Lavrov durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, neste sábado, em Nova York. Ele assegurou que Moscou não pretende atacar países europeus ou integrantes da OTAN, mas prometeu reagir com firmeza caso sofra qualquer investida hostil.

O alerta ocorre após uma série de episódios que reacenderam a tensão no continente. Drones abatidos sobre a Polônia e a incursão de caças russos no espaço aéreo da Estônia por 12 minutos levaram a OTAN a prometer “defesa por todos os meios” contra novas violações. Moscou nega ter violado fronteiras e atribui a desorientação dos drones a interferência ucraniana.

Rússia ameaça resposta decisiva a qualquer agressão

Lavrov sustentou que “qualquer agressão contra o meu país será respondida de forma decisiva” e disse não haver dúvidas de que “a Rússia é quem vem sofrendo ameaças”. O pronunciamento ocorre três anos após o início da invasão russa da Ucrânia, conflito amplamente condenado pela comunidade internacional.

Enquanto aliados europeus consideram as recentes incursões aéreas uma manobra provocativa para testar a reação da aliança, Washington também ajusta seu posicionamento. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou acreditar que Kiev pode recuperar todo o território perdido para Moscou, sinalizando mudança em relação às declarações anteriores que previam concessões ucranianas.

Mesmo criticando o Ocidente, Lavrov reconheceu “esperança em continuar dialogando” com os EUA após a cúpula de agosto, no Alasca, onde Trump e Vladimir Putin discutiram, sem acordo, o fim da guerra. O chanceler defendeu que as duas potências “têm responsabilidade especial para evitar riscos que possam levar o mundo a um novo conflito”.

Além do fronte ucraniano, Lavrov citou a crise em Gaza, condenando o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, mas afirmando que “nada justifica a morte de civis palestinos”. Ele também rejeitou qualquer possibilidade de anexação da Cisjordânia por Israel, dizendo que tal movimento enterraria as resoluções da ONU sobre a solução de dois Estados.

Para analistas consultados pela BBC, o discurso russo mistura acenos diplomáticos a Washington e dura retórica contra a OTAN, numa estratégia de pressão simultânea e abertura a negociações.

Em meio a alertas, negações e promessas de diálogo, o cenário europeu segue volátil. A OTAN monitora o espaço aéreo com novos sistemas de vigilância enquanto Bruxelas discute sanções adicionais. A mensagem de Lavrov, porém, foi cristalina: qualquer passo considerado ofensivo encontrará uma reação imediata de Moscou.

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Crédito da imagem: AP Photo/Richard Drew

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