6G pode chegar em 2028, prevê CEO brasileiro da Qualcomm

6G pode chegar em 2028, prevê CEO brasileiro da Qualcomm

6G pode chegar em 2028, prevê CEO brasileiro da Qualcomm. A próxima geração de redes móveis, ainda em fase de padronização, deve estrear antes do fim da década e servir de base para avanços decisivos em inteligência artificial (IA), segundo o executivo Cristiano Amon.

Ao discursar no Snapdragon Summit 2025, realizado em 23 de setembro em Mauí (Havaí), Amon afirmou que a Qualcomm pretende ter dispositivos pré-comerciais prontos em até três anos. Para o consumidor final, a liberação ampla do 6G é projetada para ocorrer a partir de 2030.

6G pode chegar em 2028, prevê CEO brasileiro da Qualcomm

CEO da companhia desde 2021, o brasileiro explicou que a nova rede não se limitará a oferecer downloads mais rápidos. Ao operar no espectro terahertz — acima das frequências em gigahertz usadas hoje —, o 6G deve garantir latência mínima e throughput elevado, requisitos essenciais para agentes de IA generativa executarem tarefas autônomas em tempo real.

Entre os exemplos citados estão wearables de próxima geração, como anéis inteligentes, óculos de realidade mista e smartwatches mais potentes. Com comunicação quase instantânea entre gadget e nuvem, esses dispositivos poderão coletar e processar dados pessoais de forma dinâmica, criando experiências altamente customizadas.

Para viabilizar o salto, a Qualcomm desenvolve novos modems com arquiteturas de memória e unidades de processamento neural (NPUs) redesenhadas. “Precisamos de hardware específico para lidar com o volume de dados que a IA agêntica exigirá”, declarou o executivo.

Além da frente de semicondutores, a empresa participa ativamente da formulação das normas globais. Integrante do 3GPP, consórcio responsável pelos padrões de telecomunicações, e membro do Fórum de Inovação 6G da Verizon, que reúne Nokia, Eriksson, Samsung e Meta, a Qualcomm ajuda a definir requisitos técnicos e cronogramas.

Amon destacou ainda setores que podem se beneficiar logo de início: telemedicina, internet das coisas industriais e plataformas de entretenimento imersivo. A convergência entre 6G e IA deve permitir consultas médicas remotas com sensoriamento em tempo real, linhas de produção completamente autônomas e experiências de realidade estendida de alta fidelidade.

Embora otimista, o executivo lembrou que o lançamento inicial ocorrerá apenas nos países com pesquisas mais avançadas. A expansão global acontecerá gradualmente ao longo da próxima década, replicando o caminho percorrido pelo 5G.

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Fonte: Getty Images

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