IA generativa transforma cada aba em colaborador PhD

IA generativa transforma cada aba em colaborador PhD — essa é a constatação de Harold Schultz, Head de Product & AI na Labrynth, ao descrever como ferramentas baseadas em grandes modelos de linguagem já atuam como especialistas dedicados, 24 horas por dia, por menos de R$ 500 mensais.
Durante a tarde de 24/09/2025, às 17h45, Schultz relatou que mantinha abas no Google Chrome realizando tarefas complexas: o GPT analisava documentos regulatórios de um projeto nos Estados Unidos, o ChatGPT executava “Deep Research”, o Lovable gerava um site multilíngue para palestras e o Claude construía uma apresentação em HTML com calculadora de ROI integrada.
IA generativa transforma cada aba em colaborador PhD
Segundo o executivo, a combinação dessas plataformas equivale a uma equipe de pesquisadores sêniores. “É como ter profissionais com nível de doutorado trabalhando sem pausa”, afirma. O cenário descrito deixa de ser futurista quando se observa que 70% das empresas já adotaram ao menos uma solução de IA generativa, de acordo com levantamento da consultoria McKinsey & Company.
Há cinco anos, contratar especialistas capazes de entregar análises regulatórias, desenvolvimento web e apresentações interativas custaria dezenas de milhares de dólares mensais. Hoje, serviços premium de inteligência artificial cobram menos de US$ 100 por mês, oferecendo resultados que rivalizam com consultorias de elite. Para Schultz, a questão deixou de ser “se” a IA mudará o trabalho e passou a ser “quem” liderará essa transformação.
O profissional, que também é sócio da MakeOne LAB — premiada em 2025 como melhor empresa de IA para CX no CONAREC — cita o mentor Elijah Low para resumir o momento: “cada aba aberta é um colaborador de alta performance à sua disposição”. Ele provoca: quantas abas do seu navegador já trabalham 24/7 quase de graça?
A popularização de assistentes de código, geradores de apresentações e motores de pesquisa avançada tem alterado a relação entre tempo e produtividade. O foco sai do “o que eu sei fazer” para “o que é possível fazer” quando especialistas virtuais assumem tarefas repetitivas e análises profundas, devolvendo ao profissional humano o papel estratégico.
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Crédito da imagem: The BRIEF

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