Eclipse solar parcial de 2025: veja horário e locais

Eclipse solar parcial de 2025 marca o último eclipse do ano neste domingo, 21 de setembro, quando a Lua encobrirá parte do Sol e oferecerá um espetáculo restrito a regiões do Pacífico Sul, Antártica, Nova Zelândia e costa leste da Austrália.
Embora qualquer pessoa com internet possa acompanhar a transmissão ao vivo, apenas cerca de 16,6 milhões de observadores terão chance de presenciar o fenômeno a olho nu, o equivalente a 0,20 % da população mundial.
Eclipse solar parcial de 2025: veja horário e locais
A sombra penumbral da Lua tocará primeiro o Oceano Atlântico às 14h29 (horário de Brasília). O ápice será às 16h41, com até 80 % de cobertura solar em área remota entre a Nova Zelândia e a Antártica, e o término está previsto para 18h53, totalizando 4h24 de duração — o eclipse solar mais longo de 2025.
Na Antártica, a Estação Mario Zucchelli verá 72 % do disco solar obscurecido, enquanto a McMurdo registrará 69 %. A plataforma de gelo Ross atingirá cerca de 65 %, ao passo que a Base Marambio observará apenas 5 %. Já a península antártica oriental alcançará 12 % de ocultação.
Para o público da Nova Zelândia, o eclipse começará já no nascer do Sol: Invercargill terá 72 % de cobertura, Christchurch 69 %, Wellington 66 % e Auckland 60 %. Na Austrália, a visibilidade se concentrará na faixa costeira que inclui a Ilha Macquarie, onde quase 80 % do Sol ficará encoberto. Ilhas do Pacífico, como Tonga (32 %), Fiji (27 %) e Cook (23 %), também verão o fenômeno.
O evento repete o intervalo de duas semanas após uma Lua de Sangue, assim como ocorreu em março. A principal diferença é o horário vespertino e a duração maior: o eclipse de março durou 3h53 e chegou a ocultar mais de 90 % do Sol em cidades canadenses. Agora, a cobertura máxima será menor, mas o espetáculo será 31 minutos mais longo e concentrado no hemisfério sul.
Para quem deseja acompanhar de casa, o Olhar Digital inicia transmissão às 14h40 no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok, com apresentação do jornalista Bruno Capozzi e comentários do astrônomo Marcelo Zurita. Detalhes adicionais sobre eclipses podem ser consultados no site da agência espacial norte-americana NASA.
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Crédito da imagem: Aixa Andrada via APOD NASA

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