Microsoft testa IA da Anthropic e reduz dependência da OpenAI

Microsoft testa IA da Anthropic e reduz dependência da OpenAI

Microsoft testa IA da Anthropic em seus principais aplicativos de produtividade como parte de uma estratégia para diversificar fornecedores de inteligência artificial e limitar a dependência dos modelos da OpenAI.

Segundo informações obtidas pelo site The Information e publicadas pelo TechCrunch, a companhia de Redmond iniciou pilotos internos com o modelo Claude Sonnet 4, considerado pelos executivos mais eficiente em tarefas como criação automática de apresentações no PowerPoint.

Microsoft testa IA da Anthropic e reduz dependência da OpenAI

A adoção dos modelos da Anthropic ocorrerá no Word, Excel, Outlook e PowerPoint, mantendo a parceria histórica com a OpenAI, mas ampliando o leque de soluções disponíveis. Um porta-voz da empresa afirmou que “a OpenAI continuará sendo parceira em modelos de ponta”, mas ressaltou que a Microsoft sempre investiu em múltiplas frentes de IA, incluindo o GitHub Copilot, o Grok (da xAI) e projetos internos como o MAI-Voice-1.

O movimento surge em meio a tensões entre as duas organizações, acentuadas após rumores de que a OpenAI planeja lançar um serviço que concorre diretamente com o LinkedIn. Embora o Azure tenha perdido a exclusividade como nuvem da OpenAI no início do ano, a Microsoft ainda detém direito de preferência em grandes contratos futuros.

Diversificar provedores ajuda a mitigar riscos de fornecimento e a comparar desempenho entre modelos. De acordo com fontes citadas pelo The Information, o Claude Sonnet 4 supera soluções equivalentes da OpenAI em algumas métricas de produtividade, fator decisivo para sua adoção experimental.

Enquanto isso, a OpenAI também busca reduzir a dependência da infraestrutura da parceira: recentemente firmou acordo com o Google Cloud para acessar TPUs de última geração. Esse cenário reforça a tendência de múltiplas alianças entre gigantes de tecnologia e laboratórios de IA.

Para especialistas, a escolha da Microsoft reflete o dinamismo do setor, no qual performance, custo e governança de dados definem as decisões. Analistas avaliam que outras big techs podem seguir caminho semelhante, adotando uma combinação de modelos proprietários, parceiros tradicionais e novos players para cobrir diferentes casos de uso. Mais detalhes sobre essa mudança podem ser conferidos na reportagem do TechCrunch, veículo internacional de referência em tecnologia.

Em linhas gerais, a Microsoft não abandonará a OpenAI, mas pretende equilibrar seu portfólio de IA para manter competitividade e flexibilidade em produtos já usados por milhões de clientes corporativos.

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Crédito da imagem: CoreDesignKEY/iStock

zairasilva

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